Do Pintor Christian Gaillard
sábado, 8 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Azinhaga é uma freguesia portuguesa do concelho da Golegã, com 38,04 km² de área e 1 620 habitantes (2011). Densidade: 42,6 hab/km².
O documento mais antigo que se conhece da Azinhaga é o foral concedido por D. Sancho II, pelo que a sua existência remonta aos primórdios da nacionalidade portuguesa.
Se o seu nome, Azinhaga ou Azenhaga, provém do árabe الزنقة az-zanqa (o termo zanqa precedido do artigo definido) que significa caminho estreito, viela apertada entre montes, charnecas ou valados, então a sua antiguidade é mais remota e transfere-se para épocas anteriores à fundação do Reino.
No seu crescimento, a povoação acompanhou o sentido natural do rio Almonda. Foi contudo forçada a suspender o seu desenvolvimento, pois situava-se em pleno pântano, quase uma pequena ilha.
O desenvolvimento do lugar deve-se a três razões: o começo da drenagem dos pântanos com o consequente aproveitamento das terras para a agricultura e pastorícia, sobretudo as do Infantado, sob orientação do príncipe D. Fernando; a evolução conseguida na utilização do Tejo autorizando-se, nos diversos portos, o aumento do número de barcas para transporte entre as margens e/ou a capital, de passageiros, gados e mercadorias; e, ainda, posto que de menor importância, o uso mais frequente da estrada real Lisboa-Coimbra que, passando perto da freguesia, cruzava o Almonda através de uma ponte existente a pouca distância da actual.
Na sequência da crise de 1383-1385, o Mestre de Avis, como D. João I de Portugal, pagou as suas dívidas. Com a legenda "e melhor lhe dera se melhor houvera" o novo rei presenteou o Dr. João das Regras com a rica propriedade do Paul do Boquilobo, às portas da Azinhaga.
Em 1609, o lugar tem 100 vizinhos, o que, segundo os técnicos, corresponderá a cerca de 400-500 habitantes. Terminada a epopeia dos Descobrimentos, os povos exigem espaço para se fixarem. O rei, sempre olhado como intruso, legisla que "a navegabilidade dos grandes rios como o Tejo, o Mondego e o Douro, se proceda na intenção de estimular o comércio para benefício das regiões interiores". Procedeu-se portanto à regularização dos braços do rio, limitação das alvercas e abertura programada das valas, conquistando-se assim terras para cultivo e, noutra vertente, iniciando-se o retrocesso das maleitas associadas às regiões pantanosas.
O documento mais antigo que se conhece da Azinhaga é o foral concedido por D. Sancho II, pelo que a sua existência remonta aos primórdios da nacionalidade portuguesa.
Se o seu nome, Azinhaga ou Azenhaga, provém do árabe الزنقة az-zanqa (o termo zanqa precedido do artigo definido) que significa caminho estreito, viela apertada entre montes, charnecas ou valados, então a sua antiguidade é mais remota e transfere-se para épocas anteriores à fundação do Reino.
No seu crescimento, a povoação acompanhou o sentido natural do rio Almonda. Foi contudo forçada a suspender o seu desenvolvimento, pois situava-se em pleno pântano, quase uma pequena ilha.
O desenvolvimento do lugar deve-se a três razões: o começo da drenagem dos pântanos com o consequente aproveitamento das terras para a agricultura e pastorícia, sobretudo as do Infantado, sob orientação do príncipe D. Fernando; a evolução conseguida na utilização do Tejo autorizando-se, nos diversos portos, o aumento do número de barcas para transporte entre as margens e/ou a capital, de passageiros, gados e mercadorias; e, ainda, posto que de menor importância, o uso mais frequente da estrada real Lisboa-Coimbra que, passando perto da freguesia, cruzava o Almonda através de uma ponte existente a pouca distância da actual.
Na sequência da crise de 1383-1385, o Mestre de Avis, como D. João I de Portugal, pagou as suas dívidas. Com a legenda "e melhor lhe dera se melhor houvera" o novo rei presenteou o Dr. João das Regras com a rica propriedade do Paul do Boquilobo, às portas da Azinhaga.
Em 1609, o lugar tem 100 vizinhos, o que, segundo os técnicos, corresponderá a cerca de 400-500 habitantes. Terminada a epopeia dos Descobrimentos, os povos exigem espaço para se fixarem. O rei, sempre olhado como intruso, legisla que "a navegabilidade dos grandes rios como o Tejo, o Mondego e o Douro, se proceda na intenção de estimular o comércio para benefício das regiões interiores". Procedeu-se portanto à regularização dos braços do rio, limitação das alvercas e abertura programada das valas, conquistando-se assim terras para cultivo e, noutra vertente, iniciando-se o retrocesso das maleitas associadas às regiões pantanosas.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
Paróquia da Azinhaga do Ribatejo
Paróquia da Azinhaga [Golegã]
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/ADSTR/PRQ/PGLG01
Datas de produção
1830 a 1897
Dimensão e suporte
0,98 ml. (90 liv.)
Extensões
90 Livros
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Santarém
Produtor
Paróquia da Nossa Senhora da Conceição de Azinhaga. Golegã
História administrativa/biográfica/familiar
Concelho: Golegã
Freguesia: Azinhaga
Orago: Nossa Senhora da Conceição
Lugares: Mato de Miranda
Quintas: Broa, Choldra, D. Inês, El-rei, Lagareira, Meirinho, Melhorada, Miranda, São João e Teixeira
Ermidas: Nossa Senhora da Piedade, Divino Espírito Santo, São Sebastião, São João, São José (Memórias Paroquiais); Capela de Santo António (Américo Costa)
Para Américo Costa a antiga freguesia de Santa Maria da Azinhaga era vigararia da apresentação do cabido da Sé de Lisboa, o que contraria as "Memórias Paroquiais" onde se refere como da apresentação do ordinário bem como a "Estatística Paroquial" de 1862 que refere Azinhaga como da apresentação do padroado real.
A freguesia de Azinhaga, bastante antiga, antes da fundação de Portugal terá sido conhecida por Santa Maria do Almonda. Nas "Memórias Paroquiais" de 1758 surge como freguesia designada por "Nossa Senhora da Piedade da Ponte de Almonda", documento que refere igualmente a existência de uma Misericórdia que teria funcionado como hospital.
O foral concedido por D. Sancho II será o documento mais antigo que se conhece desta freguesia o que reforça a sua antiga existência (inicios da nacionalidade).
Freguesia que pertenceu aos "termos de Santarém" até ser incluída no concelho de Golegã por decreto de 21 de Novembro de 1895.
Pertenceu à diocese de Lisboa até à criação da diocese de Santarém, em 1975, à qual pertence actualmente, e ao arciprestado de Entroncamento.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/ADSTR/PRQ/PGLG01
Datas de produção
1830 a 1897
Dimensão e suporte
0,98 ml. (90 liv.)
Extensões
90 Livros
Entidade detentora
Arquivo Distrital de Santarém
Produtor
Paróquia da Nossa Senhora da Conceição de Azinhaga. Golegã
História administrativa/biográfica/familiar
Concelho: Golegã
Freguesia: Azinhaga
Orago: Nossa Senhora da Conceição
Lugares: Mato de Miranda
Quintas: Broa, Choldra, D. Inês, El-rei, Lagareira, Meirinho, Melhorada, Miranda, São João e Teixeira
Ermidas: Nossa Senhora da Piedade, Divino Espírito Santo, São Sebastião, São João, São José (Memórias Paroquiais); Capela de Santo António (Américo Costa)
Para Américo Costa a antiga freguesia de Santa Maria da Azinhaga era vigararia da apresentação do cabido da Sé de Lisboa, o que contraria as "Memórias Paroquiais" onde se refere como da apresentação do ordinário bem como a "Estatística Paroquial" de 1862 que refere Azinhaga como da apresentação do padroado real.
A freguesia de Azinhaga, bastante antiga, antes da fundação de Portugal terá sido conhecida por Santa Maria do Almonda. Nas "Memórias Paroquiais" de 1758 surge como freguesia designada por "Nossa Senhora da Piedade da Ponte de Almonda", documento que refere igualmente a existência de uma Misericórdia que teria funcionado como hospital.
O foral concedido por D. Sancho II será o documento mais antigo que se conhece desta freguesia o que reforça a sua antiga existência (inicios da nacionalidade).
Freguesia que pertenceu aos "termos de Santarém" até ser incluída no concelho de Golegã por decreto de 21 de Novembro de 1895.
Pertenceu à diocese de Lisboa até à criação da diocese de Santarém, em 1975, à qual pertence actualmente, e ao arciprestado de Entroncamento.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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